sexta-feira, 29 de maio de 2015

PM TINHA ARSENAL DE 4 MIL ITENS NO DIA 29 DE ABRIL

Ao todo, os 2,5 mil policiais da ação dispunham de 2.323 balas de borracha, 1.413 bombas de fumaça, gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de 25 garrafas de spray de pimenta.
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"Imagens que jamais serão esquecidas."
Curitiba - A operação policial que cercou a Assembleia Legislativa e ocasionou “a batalha do Centro Cívico”, há exatamente um mês, custou R$ 948,3 mil aos cofres públicos. A conta leva em consideração as quantias gastas com munição não-letal e diárias dos policiais militares que participaram da operação. Ao todo, os 2.516 policiais designados para a ação dispunham de 2.323 balas de borracha e 1.413 bombas de fumaça, gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de 25 garrafas de spray de pimenta, para conter os manifestantes que se aglomeravam em frente à Assembleia Legislativa. A munição era suficiente para disparar 20 balas de borracha por minuto. Também era possível arremessar 11 bombas no mesmo tempo. O conflito durou cerca de duas horas, na tarde do dia 29 de abril, e deixou mais de 213 feridos. As informações, divulgadas pela primeira vez após um mês do episódio fatídico, constam de documento oficial enviado pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR) ao Ministério Público de Contas, ao qual a Gazeta do Povo teve acesso. O ofício é assinado pelo comandante-geral da PM, Maurício Tortato, e por outros membros do alto escalão da corporação. Se as contas do sindicato dos professores estaduais, a APP-Sindicato, estiverem corretas, 20 mil servidores participaram do protesto. Assim, havia munição para atingir um em cada cinco servidores. É possível considerar que a operação “Centro Cívico” custou R$ 47 por cada manifestante.
Segundo a PM, 1.661 policiais militares lotados na região de Curitiba e outros 855 do interior foram deslocados para a operação. Com estadia, alimentação e transporte, o gasto para manter o efetivo chegou a R$ 553,2 mil. As munições de menor potencial ofensivo usadas na operação custaram R$ 395 mil. A mais usada, a bala de borracha calibre 12, custou R$ 22,75 a unidade. Foram comprados 1.104 projéteis. Já o tipo de bomba com maior disponibilidade foi a granada explosiva de efeito moral com corpo de borracha. A PM comprou 479 unidades por R$ 188,23 cada. O ofício da PM cita, ainda, que não houve registro de policiais presos por insubordinação durante a operação policial.
Na ocasião, os servidores protestavam contra a votação do projeto que alterava a previdência dos servidores. Mesmo com a guerra na praça, a proposta foi aprovada pelos deputados e sancionada pelo governador Beto Richa (PSDB) um dia depois. Pelo texto, servidores com mais de 73 anos migraram para o fundo previdenciário do Paranaprevidência, diminuindo a solvência do fundo para pouco mais de 30 anos.
A diretora de Finanças da APP-Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, afirmou que o relatório do MPC comprova o uso desproporcional da força contra os manifestantes. “É lamentável, muito triste e mostra o quão desproporcional foi. Por isso chamamos aquele dia de massacre. Ter tudo isso disponível para usar contra servidores que faziam uma manifestação pacífica? É cada vez mais assustador”, afirmou. Ela também criticou o gasto com diárias de policiais de outras cidades para atuar no protesto. Marlei disse ainda que o arsenal disponível aponta para uma premeditação do governo na operação. “Era desnecessário e o governo podia ter paralisado a ação dos policiais, mas não o fez”. Fonte/GP

MAIRINCKNEWS

terça-feira, 26 de maio de 2015

ALANA KAROLINA BUENO - FILHA DO PREFEITO DE CONSELHEIRO MAIRINCK, É UMA DAS FUNCIONÁRIAS COMISSIONADAS DO DEPUTADO ROMANELLI NA ALEP

"Que a jovem mairinquense, de 19 anos, tenha muito sucesso em seu emprego na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná). Até porque qualquer ajuda financeira é sempre bem-vinda, principalmente para quem estuda em uma universidade particular. Alana Bueno é filha do prefeito de Conselheiro Mairinck Luiz Carlos Sanches Bueno - um velho correligionário do parlamentar no município, e está lotada no gabinete de Luiz Claudio Romanelli desde fevereiro deste ano. O editor do MAIRINCKNEWS espera que os demais eleitores do deputado em Conselheiro Mairinck, e que estão desempregados, tenham essa mesma 'sorte e oportunidade' quando forem estudar ou buscar trabalho na capital paranaense. Afinal, o trabalho e a educação são fatores preponderantes para a realização do ser humano."
Fotos/Redes Sociais
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 Alana Bueno
Luiz Claudio Romanelli

MAIRINCKNEWS

sexta-feira, 15 de maio de 2015

MORRE EM JACAREZINHO, AOS 62 ANOS, A MAIRINQUENSE E EDUCADORA LEIDE MACUR

Nascida em 18 de novembro de 1952, a mairinquense Leide Benedita Nascimento Marcur faleceu na manhã desta sexta-feira (15) vítima de complicações cardiovasculares. Ela estava internada desde a última quinta-feira (7) no Hospital Regional de Jacarezinho. Filha de Dario Maurício ( in memoriam) e Maria das Dores Nascimento, Leide Macur morava há mais de duas décadas no município de Wenceslau Braz. Formada em Letras e educadora da rede estadual de ensino, Leide atualmente era diretora do Colégio Estadual de Calógeras - distrito de Arapoti. Seu corpo será velado hoje na Capela Mortuária de Wenceslau Braz e seu sepultamento acontecerá amanhã, por volta das 10h30, no Cemitério Municipal de Conselheiro Mairinck após celebração de missa de corpo presente na Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Querida por todos os seus familiares, amigos e ex-alunos, Leide Macur deixa três filhos (Ana Paula, Juliana e Tiago) e  três netos.
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Leide com seu neto Bruno Macur

MAIRINCKNEWS

sábado, 9 de maio de 2015

PROCURADORIA PEDE SUSPENSÃO IMEDIATA DE LEI QUE ALTEROU O FUNDO DA PARANÁPREVIDÊNCIA

http://mairincknews-mairincknews.blogspot.com.br/2015/04/beto-richa-psdb-convoca-forca
De acordo com a medida cautelar proposta pelos procuradores, o projeto é “inconstitucional, ilegítimo e ilegal”.
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Curitiba - O Ministério Público de Contas do Paraná solicitou - no início da noite de ontem, a suspensão imediata da lei que alterou o regime previdenciário dos servidores públicos estaduais. A mudança foi o pivô das manifestações da semana passada, que culminaram na ação policial que deixou ao menos 213 feridos em frente à Assembleia Legislativa do Estado. A lei foi aprovada pelos deputados enquanto bombas de gás e balas de borracha eram disparadas do lado de fora. De acordo com a medida cautelar proposta pelos procuradores, o projeto é “inconstitucional, ilegítimo e ilegal”, porque não preserva o equilíbrio financeiro e atuarial da previdência, conforme prevê a Constituição Federal. A mudança que quer o governo do Paraná, comandado por Beto Richa (PSDB), é transferir 33 mil aposentados pagos pelo fundo financeiro, que integra o caixa do governo e está deficitário, para o fundo previdenciário, uma espécie de “poupança” do sistema, que recebe contribuições do Estado e dos servidores e tem um saldo positivo de R$ 8,5 bilhões. 
Com a medida, a gestão Richa, que vive uma crise financeira, economizaria R$ 1,7 bilhão por ano, aliviando o caixa. Neste momento, nada mudaria no pagamento dos benefícios, mas servidores reclamam que o projeto diminui a expectativa de vida do fundo previdenciário, de 57 para pouco mais de 30 anos, e coloca em risco a sobrevivência do sistema. Os procuradores afirmam que a alteração é uma “inegável afronta” ao princípio da contributividade - ou seja, servidores que nunca contribuíram para o fundo previdenciário teriam suas aposentadorias pagas por ele. O Ministério Público ainda pontua que o projeto foi aprovado de forma “abrupta, sem a adequada discussão e reflexão”, e que a “evidente pretensão [do governo do Paraná] é se apropriar dos recursos do fundo de previdência”
"Esse projeto traz profundas repercussões para gerações futuras”, escrevem os procuradores. Eles apontam o risco de que, quando o fundo previdenciário acabar, em cerca de 30 anos, o governo sacrifique investimentos e gastos com saúde e educação para conseguir pagar as aposentadorias, que são uma obrigação constitucional. Além da crise financeira, o governo Richa vive uma crise política. Após os atos da PM contra professores, a gestão tucana no PR perdeu três integrantes do primeiro escalão. 

Outro lado 

Efeito prático sobre a decisão do pedido cautelar dos procuradores cabe ao Tribunal de Contas do Estado - cujos conselheiros são escolhidos pelo governo e aprovados pela Assembleia Legislativa, onde o tucano tem maioria. Caso concorde com o Ministério Público de Contas, o TCE pode, em tese, suspender a aplicação da medida que mudou a previdência dos servidores estaduais do Paraná. O procurador Gabriel Guy Léger, porém, espera que a medida também sirva de subsídio para que outras entidades, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou o MPF (Ministério Público Federal), ingressem com ações de inconstitucionalidade contra a proposta do governo Beto Richa. O governo do Paraná ainda não foi notificado da medida cautelar, mas informou que todas as suas ações estão “juridicamente amparadas”. “A aprovação da lei seguiu todos os trâmites adequados na Assembleia Legislativa, e o governo estadual está seguro de que há respaldo legal ao projeto”, informou a assessoria do Estado. O projeto, ressalta o governo, foi idealizado em parceria com o Ministério Público do Estado e com os "servidores", e está baseado em cálculos atuariais feitos por especialistas. Fonte/FP

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sexta-feira, 8 de maio de 2015

APÓS PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA, FERNANDO FRANCISCHINI - DO SOLIDARIEDADE, NÃO É MAIS O SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA DO PARANÁ

O político é um dos principais responsáveis pelo lamentável e inesquecível massacre da PM (Polícia Militar) contra os educadores e funcionários da rede estadual de ensino, ocorrido no último dia 29 de abril em Curitiba. No fatídico episódio - que ganhou repercussão internacional, cerca de 213 manifestantes ficaram feridos. Aliado do governador tucano Beto Richa, Francischini deve ser "extirpado" do cenário político paranaense nas eleições de 2018.
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